Que viver é assim,
De quem vai sem
Saber onde
Mas segue indo
A escolha que
Não existe?
Existe.
Porque o grande
Mistério
A não escolha
O indizível
É partir
"Minha tristeza não tem pedigree, já a minha vontade de alegria, sua raiz vai ao meu mil avô. Vai ser coxo na vida é maldição pra homem. Mulher é desdobrável. Eu sou." (Adélia Prado)
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Inédita
Dormirei em paz, a despeito daqueles que tentam impedir o sossego de meu sono. Se não há pessoalidade nas relações estabelecidas, não sou eu que pagarei o preço disso. Tenho a consciência tranqüila e a alma leve, daqueles que nada devem que não seja seu. Trago a marca do justo em mim, e amo amigos como se ama irmãos, talvez ainda mais quando fala de certas relações fraternas. Descubro um mundo em um detalhe despercebido, antecipo alegrias e tristezas, que ora me aparecem em sonhos, ora em pensamentos diurnos sorrateiros. Desfiz-me por vezes do que amei, porque há momentos no caminho em que certos fatos não cabem mais. Pago com a dor que reverbera em mim tempos depois do ocorrido.
Nunca sei se peguei a estrada correta, eu nunca desenhei minha rota certinha, aprendi a deixar espaço para o imprevisível. Sempre vislumbrei a chegada, e ainda assim nunca perdi de vista a beleza do caminho, sonhei alto, desejado, realizei. Mudo de opinião como quem troca de roupa, às vezes bato o pé só pra ver o que dá. E sempre deu, porque de tudo ainda acho bom demais. Rascunho de mim mesma, vivo buscando as páginas em branco para escrever dessa vida mais e mais.
Nunca sei se peguei a estrada correta, eu nunca desenhei minha rota certinha, aprendi a deixar espaço para o imprevisível. Sempre vislumbrei a chegada, e ainda assim nunca perdi de vista a beleza do caminho, sonhei alto, desejado, realizei. Mudo de opinião como quem troca de roupa, às vezes bato o pé só pra ver o que dá. E sempre deu, porque de tudo ainda acho bom demais. Rascunho de mim mesma, vivo buscando as páginas em branco para escrever dessa vida mais e mais.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
Inesperado
Não imaginava que seria assim, eu que nunca tinha vivido dessa forma. Hoje, admirada, vejo aumentar e ganhar consistência esse gostar entre nós. Deve ser isso o que procuram por aí. Amo, amo, hoje e mais.
sábado, 30 de maio de 2009
Nostalgia...
Saudades dos ares portenhos... Faz um ano que cheguei à cidade que adoro, para andar muito, tomar café, comer alfajor, passear no parque, visitar San Telmo, perambular pela Ateneo, Calle Florida, ai... Um frio de cortar a pele, para nós, acostumados ao sol e temperaturas escaldantes. Ainda assim, Buenos Aires será sempre irresistível. E eu, aqui de longe, escrevo só para exorcizar o fantasma dessa saudade, que permanecerá até a próxima chegada.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Analiticamente
Tudo foi
como deveria ter sido
Já que ao meio
Nos achamos
Perdidos
De novo
E hoje, e
Pra sempre
como deveria ter sido
Já que ao meio
Nos achamos
Perdidos
De novo
E hoje, e
Pra sempre
domingo, 17 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
Miopia
Não é porque não esperava algo assim, não é pela perda em si, que a isso se acostuma ao longo da vida. Não é porque se abre mão de tudo que estava sonhado e planejado, não é porque se vai aquilo que se queria. Difícil mesmo é aceitar que venha de onde menos se espera, assim, clichê assim. Num mundo em que de tudo e todos se desconfia, ou ao menos não se confia, acontece. Você decide: agora deu. E então vem o inesperado. Do nada, reaprender tudo. Nessa hora dói.
domingo, 3 de maio de 2009
Descaminhos
Um ponto, dois
Tracejado
Uma reta
Nos caminhos,
Nas trilhas,
A história
De vidas,
As nossas?
Se perdem
No tempo
Tracejado
Uma reta
Nos caminhos,
Nas trilhas,
A história
De vidas,
As nossas?
Se perdem
No tempo
terça-feira, 21 de abril de 2009
Olhando o ar
Dois pensamentos me passaram nesse dia de contemplação.
Um: o papel higiênico de 50 metros dura muito quando se vive só. Reconfortante em tempos tão passageiros.
Dois: quero ver um tatu bola. Ainda existe?
Um: o papel higiênico de 50 metros dura muito quando se vive só. Reconfortante em tempos tão passageiros.
Dois: quero ver um tatu bola. Ainda existe?
sexta-feira, 10 de abril de 2009
domingo, 22 de março de 2009
quinta-feira, 19 de março de 2009
sábado, 7 de março de 2009
Em casa
Daqui de cima
Me recebem
As luzes amarelas:
O sorriso da cidade pra mim.
Nessa terra
Que tanto amo
Vejo que
Partir só é bom mesmo
Porque sei que vou voltar.
Me recebem
As luzes amarelas:
O sorriso da cidade pra mim.
Nessa terra
Que tanto amo
Vejo que
Partir só é bom mesmo
Porque sei que vou voltar.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Embora...
A vida continua sendo boa
É o que penso
Depois de um dia
Em que muita coisa
Saiu como não deveria
(Ou vai ver que era
Pra ser assim??)
Somando os ganhos
Avaliando os danos
E tocando sempre,
Daqui pra frente
E ponto
É o que penso
Depois de um dia
Em que muita coisa
Saiu como não deveria
(Ou vai ver que era
Pra ser assim??)
Somando os ganhos
Avaliando os danos
E tocando sempre,
Daqui pra frente
E ponto
sábado, 7 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Passagens
Pelo tempo
Que nunca pára
Pelas coisas
Que mudam sempre
Pela transformação
Do pesado
Em pura leveza e serenidade
Pela alegria
de todo dia
Apesar de
E hoje
E sempre
Que nunca pára
Pelas coisas
Que mudam sempre
Pela transformação
Do pesado
Em pura leveza e serenidade
Pela alegria
de todo dia
Apesar de
E hoje
E sempre
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Pensamento soltos
Coisa doida, essa
A vida
Que vem assim
E um vento sopra
E muda tudo
E é tudo melhor
Do que meu
Melhor pensamento
Simples, simples...
A vida
Que vem assim
E um vento sopra
E muda tudo
E é tudo melhor
Do que meu
Melhor pensamento
Simples, simples...
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Mudanças
Vou-me embora para Paris
Lá mesmo, onde não
Sou amiga de rei algum,
Mas verei a neve perto da torre
E no verão, o sol das dez da noite,
E às margens do Sena, posso cantar e dançar
Vou-me embora
Paris
Lá mesmo, onde não
Sou amiga de rei algum,
Mas verei a neve perto da torre
E no verão, o sol das dez da noite,
E às margens do Sena, posso cantar e dançar
Vou-me embora
Paris
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Tchau!!!
2008 foi embora. Não lastimo, visto que só dá para seguir daqui pra frente, mas é fato que deixará saudades. Um ano em que perdi para ganhar, encontrei o que nem planejava (embora desejasse muito), passei pelo melhor e pelo pior, e saí mais eu ainda. E a soma disso consolida 2008 como um ano incrível, meu renascimento para quase tudo.
E com olhos de descoberta, alma de criança, esperança de quem nunca cansa, aceito 2009. Venha Feliz!
E com olhos de descoberta, alma de criança, esperança de quem nunca cansa, aceito 2009. Venha Feliz!
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