Não podia passar sem escrever a última. Nem que seja para agradecer todo o ocorrido do ano. Não que tenha sido fácil. Mas foi de grande aprendizado. Descobertas. Que disso também é feita a vida. Tomei tombos como há muito não acontecia. Levantei. Como sempre. Amor, amigos, resgates.
Uma folha branca pode ser um desafio. Pode ser também a chance de escrever algo novo. Esse foi o ano de escrever algo novo e diferente. Bem diferente. Seja pela maturidade, circunstância, necessidade, ou pela simples vontade de ver acontecer.
Aconteceu. Acontecendo. O pedido do guardanapo que se realiza. A realidade tão boa que parece sonho. Acontecendo diante dos meus olhos. Obrigada 2011. Vá feliz e completo. Cumpriu seu destino. Abra espaço para um 2012 pleno.
Sobretudo gratidão.
"Minha tristeza não tem pedigree, já a minha vontade de alegria, sua raiz vai ao meu mil avô. Vai ser coxo na vida é maldição pra homem. Mulher é desdobrável. Eu sou." (Adélia Prado)
sábado, 31 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Então...
Então, meu caro, que a vida nos surpreende com uma força incrível. Fato é que começamos este caso como quem não quer nada, interessados tão somente no possível prazer proporcionado pelos encontros furtivos. Dizem que a vida é aquilo que acontece enquanto você está planejando coisas. E num é que é mesmo? Enquanto marcávamos de nos ver, a vida ia tecendo, silenciosa, seu próprio caminho. As conversas eram pano de fundo de noites agradáveis e bem aproveitadas, deixando entrever o outro que se sentava diante de nós. Outro que se revelava interessante, interessado, alguém que partilhava histórias e vidas antigas, dividia risadas, o copo, a cama. Não um caso de imagem e semelhança, que dessa coisa de iguais, parecidíssimos, não existia. Havia sim uma afinidade grande, se encontravam similares naquele tanto de diferenças que carregavam em suas criações e visões de mundo.
Mas a vida também seguia tramando, e um ia partir. A história, que se iniciara, talvez não tenha fim. Ou era esse o fim? O que fica chora, lamenta a falta de sorte, porque tem que ser assim? Quem vai, volta? E a permanência das coisas? Nada tinha resposta agora, e viver ficaria dolorido, aquele contar interminável de horas e dias e semanas, carregando a sensação de que o mundo está parado, nada acontece. Aconteceria?
Pensava: se soubesse que o outro partiria, mudaria a história? Descobriu que sim: se pudesse voltar atrás, faria tudo de novo, mas anteciparia tudo para a 1ª vez em que se viram.
Mas a vida também seguia tramando, e um ia partir. A história, que se iniciara, talvez não tenha fim. Ou era esse o fim? O que fica chora, lamenta a falta de sorte, porque tem que ser assim? Quem vai, volta? E a permanência das coisas? Nada tinha resposta agora, e viver ficaria dolorido, aquele contar interminável de horas e dias e semanas, carregando a sensação de que o mundo está parado, nada acontece. Aconteceria?
Pensava: se soubesse que o outro partiria, mudaria a história? Descobriu que sim: se pudesse voltar atrás, faria tudo de novo, mas anteciparia tudo para a 1ª vez em que se viram.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Findo
Deixando pra tras
Pedaços da antiga casca
Dando lugar
Ao novo que há
Despojos
E nada mais é de antes
É um outro
Esse
Melhor, melhor, melhor
Pedaços da antiga casca
Dando lugar
Ao novo que há
Despojos
E nada mais é de antes
É um outro
Esse
Melhor, melhor, melhor
domingo, 1 de maio de 2011
Asada
Subir, subir, subir
Do alto é que se pode cair e machucar
E é também dali que se pode voar sonhar
Esse é o caminho escolhido, mesmo que tantos tentem nos cortar as asas
E o não é para todos os conformados de pensamentos e atitudes
Posto que viver não é de mediocridade.
Do alto é que se pode cair e machucar
E é também dali que se pode voar sonhar
Esse é o caminho escolhido, mesmo que tantos tentem nos cortar as asas
E o não é para todos os conformados de pensamentos e atitudes
Posto que viver não é de mediocridade.
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