Dessas vontades que vêm sem hora nem aviso...
Apareceu no meio de um cochilo, inesperado em uma tarde de fim de férias (nunca dormia à tarde, seu sono era mesmo noturno), e começou com uma borboleta que voava...
Daí, a idéia queria se materializar, parecia que tinham até vontade própria, as danadas das palavras. Nem sobre o que se falar parecia muito claro, mas era preciso pôr para fora. Pensou em dizer da lua, dessa que adorava, e perdia horas observando (principalmente as cheias, lindas e azuis), aí lembrou da idéia de escrever sobre as estrelas.
Lembrou ter visto, na última semana, ao menos cinco caindo. A mais bonita, a primeira, vista em uma dessas fazendas antigas, onde a luz artificial e pouca deixava ver o imenso clarão da estrela riscando o céu. Deu um grito de alegria, viu que só ela tinha visto, ninguém mais prestava atenção no céu?? Que tempos esses... Noite especial aquela, com lua azul e estrela cadente.
E pensava: quantos pedidos se podia fazer ali? São três por estrela? Não lembrava. Mas seguia pedindo, e começou a pensar: eram as estrelas, que em plena queda, atendiam realmente os desejos e vontades dos pobres bichinhos da Terra, ou a força gigante e desconhecida do pensamento desses bichinhos era a força realizadora dos desejos mais (in) possíveis?
Na dúvida, continuava buscando o céu, e vendo as estrelas e pedindo seus pedidos, mas realista, seguia também fazendo o que lhe cabia para realizar seus sonhos, desejos e vontades. E pensou como sempre achava linda a ilusão de uma estrela, que mesmo caindo, realizava sonhos. E ainda que nada se realizasse, havia quase sempre uma lua para contemplar.
TSM, 26.06.08
Apareceu no meio de um cochilo, inesperado em uma tarde de fim de férias (nunca dormia à tarde, seu sono era mesmo noturno), e começou com uma borboleta que voava...
Daí, a idéia queria se materializar, parecia que tinham até vontade própria, as danadas das palavras. Nem sobre o que se falar parecia muito claro, mas era preciso pôr para fora. Pensou em dizer da lua, dessa que adorava, e perdia horas observando (principalmente as cheias, lindas e azuis), aí lembrou da idéia de escrever sobre as estrelas.
Lembrou ter visto, na última semana, ao menos cinco caindo. A mais bonita, a primeira, vista em uma dessas fazendas antigas, onde a luz artificial e pouca deixava ver o imenso clarão da estrela riscando o céu. Deu um grito de alegria, viu que só ela tinha visto, ninguém mais prestava atenção no céu?? Que tempos esses... Noite especial aquela, com lua azul e estrela cadente.
E pensava: quantos pedidos se podia fazer ali? São três por estrela? Não lembrava. Mas seguia pedindo, e começou a pensar: eram as estrelas, que em plena queda, atendiam realmente os desejos e vontades dos pobres bichinhos da Terra, ou a força gigante e desconhecida do pensamento desses bichinhos era a força realizadora dos desejos mais (in) possíveis?
Na dúvida, continuava buscando o céu, e vendo as estrelas e pedindo seus pedidos, mas realista, seguia também fazendo o que lhe cabia para realizar seus sonhos, desejos e vontades. E pensou como sempre achava linda a ilusão de uma estrela, que mesmo caindo, realizava sonhos. E ainda que nada se realizasse, havia quase sempre uma lua para contemplar.
TSM, 26.06.08
Um comentário:
Gostei muito da expressão (in) possíveis.
Parabéns pelo seu blog.
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