sábado, 29 de novembro de 2008

Da expectativa

A dois dias de quase tudo, tudo é expectativa. Vou mergulhar novamente em um universo que teoricamente domino, mas meu olhar tudo estranha nesse movimento que agora se tornou novo, já que não se realizava há muito. Sei, mais uma vez, que só o tempo vai tornar confortável esse vôo, como acontece com tudo nessa vida. Vou passar os próximos dois dias tentando segurar meus pensamentos, assim não irão tão longe, se perdendo de mim. Mais uma vez, ganhei um mundo novo e perdi várias possibilidades. Ainda que longe de ser conformismo, me vem à cabeça: não se pode, mesmo, ter tudo. Paciência...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Um viva!!

Uma Uda!!
Adorei colocar em dia a conversa. Apesar da distância no tempo e espaço, ainda temos muito em comum, e conseguimos rir juntas!!! Um viva, com vinho, como sempre!!!!!!! Outro viva às lembranças das zoropa!! Mais um viva pra quem vive a vida assim!!! Viva 2008, que foi sensacional pra nois!!!!! Viva!! Beijos!!!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Pensamento soltos

Depois de tudo
Depois de tanto,
Descubro:
A espera
Valeu a pena

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Espero, espero
...
...
...
...
...
Bem-vinda!!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

A outra

Minha porção cínica, digamos assim, é a que me mantém alerta. Cinismo soa pesado, dito de tal maneira. Digamos então: minha porção descrente. Ela me avisa dos perigos, reais e imaginários, de tudo que pode dar errado, do mau tempo que pode vir no meio de um passeio ensolarado, estragando tudo. Ela me deixa de prontidão para o acidente que pode acontecer, para a pele ruim em dia de comemoração, para a briga que pode rolar no melhor da festa, para os males que podem estar em qualquer parte. Ela é responsável por todos os receios antecipados, ansiedade nauseante, taquicardias e insônias que por vezes assombram. Dela vêm os medos mais profundos, superdimensionados por mim, eu que ando de mãos dadas com minha imaginação fértil. Eu a escuto, só escolhi não dizer tanto dela, tento não dar cartaz, e assim evito (?) que se torne a realidade que não precisa ser. Ela, a cínica, descrente, tem sempre palpites, para todo tipo de assunto. Olho bem pro fundo: ainda está aqui. Não me queixo, ela cumpre seu papel. Por fim, vejo: a outra é maior ainda.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Sou?

Eu, que me cato
Em pensamentos
Próprios
E mesmo os alheios.
Escuto aquilo
Que nem quero
Penso e
Falo
Às vezes
O que não devia.
Continuo,
Sempre e apesar de.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Outras palavras

Canção de nós dois

Tudo quanto na vida eu tiver

Tudo quanto de bom eu fizer
Será de nós dois
Será de nós dois

Uma casa num alto qualquer
Com um jardim e um pomar se couber
Será de nós dois
Será de nós dois

E depois, quando a gente quiser
Passear, ir pra onde entender
Não importa onde a gente estiver
Estaremos a sós

E depois, quando a gente voltar
O menino que a gente encontrar
Será de nós dois
Será de nós dois

E de noite quando ele dormir
O silêncio do tempo a fugir
Será de nós dois
Será de nós dois

E por fim, quando o tempo fugir
E a saudade nos der de nós dois
E a vontade vier de dormir
Sem ter mais depois

Dormiremos sem medo nenhum
Pois aonde puder dormir um
Podem dormir dois
Podem dormir dois
Podem dormir dois

Vinícius de Moraes

Espaço na memória...

Pronto, agora deu-se o seguinte: eu, que não ando lá muito inspirada para textos do blog, estou esquecendo sobre o que escrever... Explico: em meio a outras atividades, vem à cabeça o tema para um post, e eu consigo desenvolver em segundos o texto todo, com lógica, poesia, princípio, meio e fim, mas não me dou o trabalho de anotar. E confio nessa memória, que anda insistindo em me enganar. O fato é que, passado pouco tempo, não tenho a menor pista do que ia escrever. Envelhecer tem disso. Tem muita coisa boa, é verdade, mas a cabeça não é a mesma... E olha que não me faltam bloquinhos, papéis, cadernos para escrever uma linhazinha que seja, a fim de lembrar o que fazer. Assim, nada de interessante para postar hoje.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Reputação?!?

Meu namorado acha que tenho mania de limpeza. O engraçado é que tenho a fama, entre família e conhecidos, de ser uma bagunceira inveterada. Minha irmã, quando me ouve dizer que estou limpando a casa, diz que é milagre. Confesso que não morro de amores pela rotina doméstica de limpar. Houve um tempo em que as pessoas gostavam de estar em minha casa justamente pelo meu descompromisso com a ordem e etc, isso as fazia se sentir à vontade. É isso: em um segundo, uma reputação duramente construída, ao longo de anos, se desfaz...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Sem título - Um dedo de poesia

Era um dia
Como outro qualquer, aquele.
E espreitando,
O tão bem-vindo
(In)Esperado.
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