Não sei... O papel me olha, em branco, e não sei o que dizer. Há uma enxurrada de pensamentos querendo sair, um fluxo incontrolável, pensamentos que se atropelam. Estou no caminho que escolhi, e sei que assim: renúncias várias. Aceito a condição. Mas dói... Dói como há muito não doía, como não doía nem mesmo quando deixava uma vida para trás, dói fundo e lágrimas nas quais nem acreditava mais, muitas, dói que nem sei se posso mais olhar para você, dói e nem mesmo sei por que, pois não há nada a que me apegar. E, no entanto, dói... Mas doer assim agora me lembra: passa. Passa e um dia nem me lembrarei que chorei por minhas escolhas, não sei nem mesmo se lembrarei de você. E estarei novamente feliz e novamente chorando pelas escolhas que virão.
Outras luzes, outros dias. Noites iluminadas, brilhantes, escuras, dias frios, úmidos, quentes, vibrantes, encantadores e desenganadores. Certo, em meio a tantas possibilidades, é somente a idéia de que sobreviverei. Seja qual for a tempestade, sobreviverei. Porque tristeza e alegria dão fibra, fazem rijos os mais fracos e testam a alma de quem os experimenta. A medida de minha dor me dá a imensidão da minha capacidade de ser feliz. Então sigo, mas humana que sou, peço um pouquinho a mão de Deus na minha, para sentir que não estou inteiramente só.
Outras luzes, outros dias. Noites iluminadas, brilhantes, escuras, dias frios, úmidos, quentes, vibrantes, encantadores e desenganadores. Certo, em meio a tantas possibilidades, é somente a idéia de que sobreviverei. Seja qual for a tempestade, sobreviverei. Porque tristeza e alegria dão fibra, fazem rijos os mais fracos e testam a alma de quem os experimenta. A medida de minha dor me dá a imensidão da minha capacidade de ser feliz. Então sigo, mas humana que sou, peço um pouquinho a mão de Deus na minha, para sentir que não estou inteiramente só.
08.01.2006
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