Sabe, andei pensando em você. Queria conversar, te contar coisas. Andando por aí (andando é modo de dizer, já que isso hoje só se faz com prescrição médica, mas pensar, eu pensei, é também um modo de “andar”) e pensando marcar um café...
Primeiro era pra dizer da minha vida, e também saber um pouco da sua. Tempos doidos esses, tanta facilidade e nós cada vez mais afastadas... Os dias agora são diferentes, entrei numa velocidade desconhecida, antes era só no organizador, agora são horas que controlo do meu jeito. Tudo bem que às vezes fico meio perdida, mas tô descobrindo umas rotinas novas, aproveitando o tempo para fazer coisas que nunca fiz, até para fazer NADA. Sigo feliz, administrando as perdas necessárias, mas sabendo que o melhor virá. Não que eu goste da promessa do paraíso futuro, aliás, pensando bem, minha vida já tá linda assim, mas falo de sobreviver.
Você me entende né? Sempre foi assim, essa coisa meio de telepatia, aliás, me lembrei esses dias de um filme a que fomos assistir, e eu te disse assim umas coisas, no ônibus (lembra?), e quando começou o filme... Você vai lembrar.
E então, fala de você... Deixa que eu falo: Você, que conheço bem, que me conhece tão bem, que é amiga, que também briga, que é presente, que foi passado, que foi história, risada, apertos, pagodes, cigarrinhos, parceira de estrelas, desejos, dividiu frustrações, me viu feliz, te vi feliz, me viu chorar, te vi chorar, me viu renascer, me viu longe também, longas ausências... Então, quis te presentear e saiu assim. O presente é, na verdade, meu, por te saber na minha vida hoje e sempre, não importa distância e lugar.
“- Moço, dois cafés com creme, por favor? Aqui pode fumar? Então, conta as novidades...”
“Ai, menina...”
TSM, 04.07.2008
Primeiro era pra dizer da minha vida, e também saber um pouco da sua. Tempos doidos esses, tanta facilidade e nós cada vez mais afastadas... Os dias agora são diferentes, entrei numa velocidade desconhecida, antes era só no organizador, agora são horas que controlo do meu jeito. Tudo bem que às vezes fico meio perdida, mas tô descobrindo umas rotinas novas, aproveitando o tempo para fazer coisas que nunca fiz, até para fazer NADA. Sigo feliz, administrando as perdas necessárias, mas sabendo que o melhor virá. Não que eu goste da promessa do paraíso futuro, aliás, pensando bem, minha vida já tá linda assim, mas falo de sobreviver.
Você me entende né? Sempre foi assim, essa coisa meio de telepatia, aliás, me lembrei esses dias de um filme a que fomos assistir, e eu te disse assim umas coisas, no ônibus (lembra?), e quando começou o filme... Você vai lembrar.
E então, fala de você... Deixa que eu falo: Você, que conheço bem, que me conhece tão bem, que é amiga, que também briga, que é presente, que foi passado, que foi história, risada, apertos, pagodes, cigarrinhos, parceira de estrelas, desejos, dividiu frustrações, me viu feliz, te vi feliz, me viu chorar, te vi chorar, me viu renascer, me viu longe também, longas ausências... Então, quis te presentear e saiu assim. O presente é, na verdade, meu, por te saber na minha vida hoje e sempre, não importa distância e lugar.
“- Moço, dois cafés com creme, por favor? Aqui pode fumar? Então, conta as novidades...”
“Ai, menina...”
TSM, 04.07.2008
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