“I don't care if monday's blue
Tuesday's grey and wednesday too
Thursday I don't care about you
It's friday I'm in love”
The Cure
Tenho descoberto umas alegrias diferentes com a idade. Das últimas, a que mais me chama a atenção, a que mais gosto é a alegria das sextas-feiras... Até dei de presente a elas uma música, e para me ver feliz, basta cantarolar.
Se é segunda, terça, pouco importa. Desde que lembrada, a danadinha da música me traz a sexta feliz à cabeça. Nem precisa ser AQUELA sexta, que antecipa um fim de semana fenomenal. Pode ser a sextinha de sempre, o que aliás tenho preferido. Não precisa festa de arromba, encontros sensacionais, programas incríveis, viagens internacionais, nem sítio, nem cachoeira, nem mesmo sol é necessário. Veja bem: pode ter, mas não PRECISA. Bastam a companhia de quem quero muito, uns poucos e bons filmes, um bom edredom (até sem inverno eu topo), e um descompromisso total com horários e agenda e, tenho certeza, terei o fim de semana perfeito.
Deve ser reflexo, penso eu, do excesso de obrigações que temos: chegar ao trabalho sem atraso, almoçar cronometrando os segundos entre congestionamento de carros nas ruas e pessoas nos restaurantes, não esquecer de pagar o condomínio, aproveitar a liquidação de inverno, fazer as unhas, molhar as plantas, batizado do filho da prima, casamento da filha do vizinho da vó, aiiiii! Com tanta agenda, a sexta-feira vira alvará de soltura, carta de alforria, ainda que temporária, portas abertas para um sábado e domingo de pura preguiça e falta do que fazer.
“Eu quero uma licença de dormir, perdão para descansar horas a fio”, dizia Adélia Prado. Eu também preciso dessa licença para o nada, bendito o ócio nosso de toda semana.
Se é segunda, terça, pouco importa. Desde que lembrada, a danadinha da música me traz a sexta feliz à cabeça. Nem precisa ser AQUELA sexta, que antecipa um fim de semana fenomenal. Pode ser a sextinha de sempre, o que aliás tenho preferido. Não precisa festa de arromba, encontros sensacionais, programas incríveis, viagens internacionais, nem sítio, nem cachoeira, nem mesmo sol é necessário. Veja bem: pode ter, mas não PRECISA. Bastam a companhia de quem quero muito, uns poucos e bons filmes, um bom edredom (até sem inverno eu topo), e um descompromisso total com horários e agenda e, tenho certeza, terei o fim de semana perfeito.
Deve ser reflexo, penso eu, do excesso de obrigações que temos: chegar ao trabalho sem atraso, almoçar cronometrando os segundos entre congestionamento de carros nas ruas e pessoas nos restaurantes, não esquecer de pagar o condomínio, aproveitar a liquidação de inverno, fazer as unhas, molhar as plantas, batizado do filho da prima, casamento da filha do vizinho da vó, aiiiii! Com tanta agenda, a sexta-feira vira alvará de soltura, carta de alforria, ainda que temporária, portas abertas para um sábado e domingo de pura preguiça e falta do que fazer.
“Eu quero uma licença de dormir, perdão para descansar horas a fio”, dizia Adélia Prado. Eu também preciso dessa licença para o nada, bendito o ócio nosso de toda semana.
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