quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Eu

Auto-retrato, era digital, Londres, 04.2007, muito fria

Eu, quando percebo, estarreço-me
Não sendo Fernando Pessoa, não pasmo
Dificilmente desolo-me
Mas começo e acabo coisas, sim
Embora sejam caóticos
Os pensamentos todos
Que ando pensando
Encanto-me
E encanto
Quem se deixa levar
Falo sem ciência
E no entanto
Minha fala tem paixão
A paixão que consome
A paixão de quem
Quer da vida
As Cinzas dignas de Caio
Muito mais que
Matérias intactas

2 comentários:

Serpentina EsKarlate disse...

Lindoooooo! Amei! Desde a linguagem visual até as minhas tão caras e preferidas palavras escritas.

Tati disse...

Tb amei! To ficando coruja, rsrs

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