Nada era ponderado, comedido. Se tinha nojo, era pra vomitar. Na raiva, um acesso. Na preguiça, enrolava-se de não fazer um movimento. Que coisa isso de ser inteira! Queria, às vezes, ser pela metade, talvez desse menos trabalho. Nesses dias, então, quando cismou de ser infeliz, estava miserável. Não conseguia ver a metade cheia, era a metade vazia que lhe gritava, berrava a ausência. O corpo doía de nada, o cansaço invadia, e sem motivos, apenas, caprichoso, ficava, estendia sua permanência ao limite do insuportável. Não havia (quase) salvação.
O limite. Quase chegando. O medo era de não haver mesmo a salvação. No fundo, guardava aquela certeza, quase lucidez, da saída próxima. Mas agora até disso duvidava.
O limite. Quase chegando. O medo era de não haver mesmo a salvação. No fundo, guardava aquela certeza, quase lucidez, da saída próxima. Mas agora até disso duvidava.
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