sábado, 16 de agosto de 2008

Para limpar a casa-alma


Então, Pessoa. Pasmo!
Olho ao meu redor, tudo limpo:
Cozinha, banheiro lavado,
Chão brilhando, camas arrumadas,
Quase tudo em seu lugar.
E meu corpo moído.
Porque é assim, aqui nessas paragens.
Eu, que às vezes me finjo poeta,
Também às vezes
Preciso fazer a faxina.
Sou Amélia, sou Adélia.

Em ambos os casos,
Sou eu seguindo meu destino,
Cuidando minhas rosas,
Meus mundos.
RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS E A PROPRIEDADE INTELECTUAL Copyright © 2008. É proibida a venda ou reprodução de qualquer parte do conteúdo deste site. Os textos deste blog estão protegidos por direitos autorais. A cópia não autorizada implica penalidades previstas na Lei 9.610/98.
Powered By Blogger

Quantos são?